sexta-feira, 31 de maio de 2013

Reflexão sobre a celebração de Corphus Christi por Pe. Soares

Celebramos com alegria, empenho e muita fé o dia intitulado de "Corphus Christi". 

Comunidades reunidas na Igreja de Pio X. Crianças, muitos jovens, adultos e até anciãos prestigiaram e rezaram com o Senhor Vivo na Sssma Eucaristia. Na 1 Cor 11, 23-26 que foi a segunda leitura do dia, Paulo nos lembra o memorial e a força que brota do Corpo do Senhor. No v. 24 a expressão "Memória" se destaca. Memória tem um sentido dinâmico e alvissareiro. Memória significa atualizar o mistério, celebrá-lo sempre; "fazei isto", um imperativo que compromete e  no presente, fortalece a vida dos cristãos e das comunidades.


Num hino cantado nas comunidades sobre a eucaristia encontramos: "Cristo pão dos pobres junto nesta mesa pois a eucaristia faz a Igreja". No caminho e na vida dos que sofrem e creem o Corpo do Senhor é a Vida que nos anima e nos leva a missão.

Padre José Soares (Paróquia São Pio X)

Coroação de Nossa Senhora (Hoje, 31 de Maio)


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Multidão participa das comemorações de Corpus Christi

Arquidiocese de Aracaju | 30/05/2013 - 22:14:26 | 

Multidão participa das comemorações de Corpus Christi








Uma multidão participou na tarde dessa quinta-feira,30, das Missas e procissões que foram realizadas para comemorar o dia de Corpus Christi.As celebrações foram realizadas na Igreja de São José, Nossa Senhora de Lourdes e São Pio Décimo, no bairro 18 do Forte. Após as celebrações, os fiéis saíram em procissão pelas ruas e avenidas da cidade até a Catedral Metropolitana onde foi proferida a Benção do Santíssimo Sacramento.
O Bispo Auxiliar de Aracaju, Dom Henrique Soares da Costa que celebrou na Igreja de Pio Décimo foi o responsável pela homília, enquanto, Dom Lessa, que celebrou na Igreja Nossa Senhora de Lourdes proferiu a Benção do Santíssimo Sacramento. A praça da Catedral estava repleta de fiéis que vieram de quase todos os bairros de Aracaju e das cidades que fazem parte da grande Aracaju.


Texto e Fotos: Rosalvo Nogueira -DRT/445/SE

Celebração de Corpus Christi


Rádio Vaticano - A voz do Papa e da Igreja em diálogo com o mundo

Audiência: A Igreja é a grande família de Deus, mesmo com seus defeitos e imperfeições

Francisco escreve a pároco e explica porque mora na Casa Santa Marta


Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo


Papa adverte para a tentação do triunfalismo na Igreja 


Acompanhem estas matérias e outras em:


Click na imagem que está a esquerda do blog e o link abrirá automaticamente:




terça-feira, 28 de maio de 2013

Invadiram nosso Blog

Boa tarde,

Infelizmente nosso Blog acabou de receber a visita indesejável de alguém que se acha inteligente mais que não passa de um cabeçudo, visto que usa seus conhecimentos para o mal. Invadiram o nosso Blog e causaram um certo dano que já foi graças a Deus solucionado. Não vou perder meu tempo em tentar identificar o IP deste ou desta maldosa. Que Deus os abençoe.

ASCOM - PIO X

Fotos e fatos históricos da Paróquia São Pio X

Caso você tenha fotos e fatos que venham contribuir para o acervo histórico da 
Paróquia São Pio X envie para o Email: paroquiasaopiox18doforte@gmail.com

Direto do túnel do tempo da Paróquia São Pio X


Se você está entre essa turma aí poste um comentário.
Foto: Arquivo de Marcelino 


Morre dom Silvério Albuquerque, bispo emérito de Feira de Santana (BA)


TER, 28 DE MAIO DE 2013 08:50 / ATUALIZADO - TER, 28 DE MAIO DE 2013 08:57 POR: CNBB

Faleceu no início da madrugada desta terça-feira, 28 de maio, o bispo emérito de Feira de Santana (BA), dom Silvério Jarbas Paulo de Albuquerque. Por meio de nota, o atual arcebispo de Feira de Santana, dom Itamar Vian, destacou que “dom Silvério foi um  homem de Deus, um bispo prudente, sábio, empreendedor, conciliador, sempre muito firme em defesa da Igreja”.

A seguir, a íntegra do comunicado:
MORRE DOM SILVÉRIO ALBUQUERQUE
Bispo Emérito de Feira de Santana-BA

Com muita fé e firmes na esperança, comunicamos a ida para a casa do Pai Celeste de dom Silvério Jarbas Paulo de Albuquerque – 96 anos – bispo emérito de Feira de Santana – BA -. Dom Silvério apresentava saúde debilitada  há algum tempo por causa da idade avançada. Sua morte ocorreu hoje às 01 horas do dia 28 de maio, no hospital Unimed devido à falência múltipla de órgãos.  O corpo de Dom Silvério será velado e sepultado na catedral de Feira de Santana. A Missa com o sepultamento será hoje às 15 horas.
Dom Silvério nasceu em Olinda, Pernambuco no dia 11 de março de 1917, filho de Artur Paulo de Albuquerque e Laura Isaura de Melo Albuquerque. Fez seus estudos fundamentais no Colégio Marista de Recife. Em 1933, seguiu para a Alemanha para completar seus estudos. Em 1937, professou os votos religiosos na Ordem dos Frades Menores. Ordenou-se sacerdote a 30 de maio de 1942 e no mesmo ano foi nomeado diretor do Seminário Franciscano em Ipuarama,  Campina Grande – PB. De 1964 a 1970 foi superior do convento São Francisco, em Salvador. No dia 17 de março de 1970 recebeu a notícia de sua eleição para bispo da Diocese de Caetité – BA onde permaneceu por três anos. De 1973 a 1995 foi bispo da diocese de Feira de Santana.
Dom Silvério, mesmo como bispo emérito, continuou prestando serviços na Secretaria do Arcebispado, fazendo crismas e participando de festas de padroeiros em paróquias da Arquidiocese. Sempre teve um grande amor à Igreja confirmando o lema que orientou seu ministério episcopal: “Sentire cum Ecclesia” (Sentir com a Igreja). Viveu 96 anos, 76 de religioso-franciscano, 71 de sacerdote e 43 anos de bispo. Dom Silvério foi um  homem de Deus, um bispo prudente, sábio, empreendedor, conciliador, sempre muito firme em defesa da Igreja. A biografia de Dom Silvério foi publicada em 2008 no livro “O Campo Arado por Jarbas” do escritor Carlos Kruschewsky.
Agradecemos a solidariedade e as orações pelo descanso eterno desse nosso querido irmão, amigo, religioso, sacerdote e bispo dom Silvério Jarbas Paulo de Albuquerque. Com certeza, ele repetiu as palavras de São Paulo: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Já nada me resta senão receber a coroa de justiça que o Senhor, justo juiz me dará naquele dia” (2 Tim 4,7-8).

Feira de Santana, 28 de maio de 2013

Francisco e a mãe solteira

A Igreja não deve fechar as portas a ninguém, nem mesmo a uma mãe solteira que pede o batismo para o filho. O pontífice, na homilia em Santa Marta, lança um apelo à Igreja para que não se transforme em uma espécie de "alfândega pastoral", com controladores da fé em vez de pastores prontos para acolher aqueles que batem à porta.
A nota é de Giacomo Galeazzi, publicada no blog Oltretevere, 25-05-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Bergoglio dá um exemplo concreto: "Pensem em uma mãe solteira que vai à igreja, à paróquia e ao secretário: 'Quero batizar meu filho'. E depois esse cristão, essa cristã lhe diz: 'Não, você não pode porque você não é casada!'. Mas, veja, essa jovem teve a coragem de levar adiante a sua gravidez e não devolver o seu filho ao remetente, e o que ela encontra? Uma porta fechada! Esse não é um bom zelo! Afasta do Senhor! Não abre as portas! E assim, quando nós estamos nesse caminho, nessa atitude, nós não fazemos bem às pessoas, ao povo, ao povo de Deus. Mas Jesus instituiu sete Sacramentos, e nós, com essa atitude, instituímos o oitavo: o sacramento da alfândega pastoral!". (Clique aqui para ver o video).
Sistema econômico
Novo posicionamento do Papa Francisco contra as distorções do sistema econômico mundial, na audiência à fundação Centesimus Annus Pro Pontifice. O "desemprego" se espalha "como mancha de óleo em amplas zonas do Ocidente" e estende "de modo preocupante os limites da pobreza". É a "pior forma de pobreza material", denuncia o papa. "Não diz respeito apenas ao Sul do mundo, mas a todo o planeta". É preciso dar novamente uma "cidadania social" à solidariedade, que "não é uma atitude a mais ou uma esmola social, é um valor social".
Se no recente discurso a um grupo de embaixadores o Papa Francisco tinha acentuado a crítica à absolutização das finanças, ele afirmou nesse sábado o primado do ser humano sobre a economia e o mercado. Na missa em Santa Marta, o pontífice olhou para os problemas da Igreja, que, segundo ele, "não é uma alfândega", deve ter "portas abertas", acolher os simples e aqueles que erram, e não ser representada por "controladores da fé".
A fundação Centesimus Annus está envolvida no congresso internacional "Repensando a solidariedade pelo emprego". Partindo desse tema e da doutrina social dos papas – particularmente de Bento XVI, com a sua defesa da superioridade da pessoa sobre o mercado –, Bergogliodenunciou que "não há pior pobreza material – gostaria de salientar – do que a que não permite que se ganhe o pão e que priva da dignidade do trabalho. Agora esse 'algo que não funciona' – acrescentou – não diz respeito mais apenas ao Sul do mundo, mas a todo o planeta. Eis, então, a exigência de 'repensar a solidariedade' não mais como simples assistência com relação aos mais pobres, mas como repensamento global de todo o sistema, como busca de caminhos para reformá-lo e corrigi-lo de modo coerente com os direitos fundamentais do ser humano, de todos os seres humanos".
O papa latino-americano explicou que a "essa palavra, 'solidariedade', não bem vista pelo mundo econômico, como se fosse um palavrão, é preciso dar-lhe novamente a sua merecida cidadania social. A solidariedade não é uma atitude a mais, não é uma esmola social, mas é um valor social".
O papa quis lembrar o ensinamento de Bento XVI sobre a "crise ética e antropológica" e as implicações desta sobre a economia. Ele citou o antecessor, tanto na encíclica Caritas in Veritate, quanto nos seus "discursos memoráveis". "Esquecemo-nos e ainda nos esquecemos – disse o papa latino-americano – que, acima dos negócios, da lógica e dos parâmetros de mercado, há o ser humano e há algo que é devido ao ser humano como ser humano, em virtude da sua profunda dignidade: oferecer-lhe a possibilidade de viver com dignidade e de participar ativamente no bem comum".
"Devemos voltar à centralidade do ser humano – concluiu Francisco depois de citar a Caritas in Veritate de Ratzinger – a uma visão mais ética das atividades e das relações humanas, sem o temor de perder alguma coisa".

Papa Francisco. Um dia como pároco na periferia romana

O Papa visitou, hoje pela manhã, uma das paróquias da periferia romana (Paróquia Santa Isabel e Zacarias, foto). Estava ambientado: encantado, divertido, satisfeito, contente e sempre sorridente. Como um pároco. No contato com as pessoas, transforma-se. Não foge, não evita o contato físico. Aproxima-se, não cansa de estender as mãos e de dar beijos. Seduz com sua natural simpatia e espontaneidade e, em distâncias curtas, transmite bondade e amor. Esse é o segredo do Papa.
A reportagem é de José Manuel Vidal, publicada no sítio Religión Digital, 26-05-2013. A tradução é do Cepat.
 
Fonte: http://goo.gl/W6saO 
Recebido por uma bela acolhida do pároco, que o apresentou para sua paróquia da periferia, dessas periferias que o Papa tanto gosta. E começou a missa como a de qualquer paróquia que, neste mês de maio, celebra as primeiras comunhões. E com o Papa como pároco de uma paróquia da periferia romana.
E esse papel lhe cai como uma luva. Um Papa que sabe sintonizar-se até com as crianças da primeira comunhão. Com eles, manteve uma homilia dialogada. Nada menos do que a respeito do mistério daTrindade. Explicando-o, entre perguntas e respostas. E pedindo para que, mais alto, respondessem suas perguntas. O Papa pergunta, responde, interage e conta histórias e brincadeiras. “Jesus nos ajuda nas dificuldades... e também na hora de fazer os deveres, não é verdade?” Dizia aos pequenos.
Primeiras comunhões com meninos e meninas vestidos todos iguais: com suas longas túnicas brancas. Não houve noivas, nem princesas, nem marinheirinhos. Saudou a todas as crianças (uns 50), beijou, deu a comunhão e escutou emocionado (e inclinado em profunda oração diante deles), como o abençoavam com o cântico de Francisco.
E abençoado por eles, voltou a dizer-lhes que o cristianismo precisa abençoar sempre: dizer bem dos demais e de Cristo. Enquanto, de fundo, soava um belo canto com violões: “Francisco vai, repara a minha casa”.
Um Papa adorável, que se faz querido, que se deixa querer. Um Papa catequista, que transmiteDeus com sua mera presença.
Muitos de nossos bispos, muitos de nossos padres tão ajustados, com sermões tão etéreos, que não dizem nada, que não chegam a ninguém, terão que se atualizar e se conectar com Roma. Muitos de nossos bispos e padres precisarão deixar de ser funcionários para se colocarem a serviço do povo deDeus. Terão que abençoar, mas também deixar-se abençoar pelos seus fiéis. Alguns vão custar adequar-se a Roma.
Entretanto, esse é o caso. Se João XXIII abriu as janelas da Igreja, o papa Francisco está abrindo suas portas... para que não voltem a fechar-se.
A visita à paróquia romana, contada pela Rádio Vaticana
Jesus caminha conosco, ajuda-nos, guia-nos - explicou o Bispo de Roma em diálogo com as crianças da primeira comunhão -. E também Jesus nos dá força para caminhar - disse. Sustenta-nos nas dificuldades.
Com a comunhão nos dá força, Ele vem até nós. Contudo, um pedaço de pão me dá tanta força? Perguntou Francisco. Não! Responderam os pequenos: É o Corpo de Cristo. O Papa afirmou: Parece pão, mas é o Corpo de JesusJesus vem a nosso coração.
Neste domingo, 26 de maio, Domingo da Santíssima Trindade, o papa Francisco, às 9h30min, realizou uma visita pastoral à Paróquia romana dos Santos Isabel e Zacarias, onde presidiu a Santa Missa e deu a primeira comunhão para 16 crianças e distribuiu Comunhão para outros 28.
Com o Bispo de Roma, concelebraram o cardeal vigário Agostino Vallini, o bispo auxiliar do Setor Norte da diocese do Papa, dom Guerino Di Tora, o pároco Benoni Ambarus e o vigário paroquialGiovanni Franco.
A celebração aconteceu ao ar livre, na praça que fica em frente à paróquia do município de “Prima Porta”, que conta com uma população de quase sete mil habitantes. O Santo Padre Francisco se encontrou com as famílias e com as crianças que foram batizadas no curso deste ano, assim como também com os enfermos presentes.
Transcrição e tradução do diálogo do Bispo de Roma com as crianças da primeira comunhão, na Paróquia dos Santos Isabel e Zacarias
Em suas palavras o pároco me fez lembrar algo muito belo sobre a Virgem. Quando a Virgem tão-somente recebeu o anúncio que seria a mãe de Jesus e que sua prima Isabel estava grávida – disse o evangelho – foi rapidamente, não esperou, não disse: agora, eu estou grávida, tenho que cuidar de minha saúde, minha prima terá suas amigas que talvez a ajudem. Ela sentiu algo e foi rapidamente. É muito lindo pensar isto da Virgem, de nossa mãe, que vai rapidamente, porque possui isto dentro: ajudar. Vai para ajudar, não vai se vangloriar e dizer para sua prima: escuta, agora eu mando porque sou a mamãe de Deus. Não, não fez isso, foi ajudar. E a Virgem é sempre assim, é nossa mãe que sempre vem rapidamente quando nós temos necessidade. Seria bonito acrescentar às ladainhas da Virgem uma que diga assim: “Senhora que vem rapidamente, ora por nós”, porque ela vem sempre rapidamente, não se esquece de seus filhos. Quando seus filhos estão na dificuldade, têm necessidades, a invocam, ela rapidamente vem e isto nos dá uma segurança por ter a Mãe ao lado, sempre junto a nós. E na vida caminha-se melhor quando temos a mãe perto. Pensemos nesta graça da Virgem, de estar próxima de nós sem nos fazer esperar. Ela sempre está para nos ajudar. Tenhamos confiança nisto.
Virgem também nos ajuda a entender bem a Deus, a Jesus, a entender bem a vida de Jesus, a vida de Deus, a entender bem quem é o Senhor, como é o Senhor, quem é Deus.
A vocês crianças, pergunto-lhes quem sabe quem é Deus, levante a mão. Um menino responde: “É criador da terra”.
Bom, afirma o Papa, e pergunta: e quantos deuses há? Um: o Pai, o Filho e o Espírito Santo ou são três deuses? Como se explica isto? São um ou três? Os pequenos respondem: “Um”.
E como se explica que o Pai, o Filho e o Espírito Santo sejam um? Pergunta o Papa, e explica que são três em um. O que faz o Pai? O Pai é o princípio, que criou tudo, que nos criou.
O que faz o Filho? Pergunta Francisco. Quem sabe dizer o que faz JesusJesus vem nos ensinar aPalavra de Deus, muito bom isso.
Contudo, depois, o que Jesus fez na terra? Salvou-nos. Jesus veio para dar sua vida por nós.
Pai cria o mundo, Jesus nos salva. E o Espírito Santo, o que faz? Ama-nos, oferece-nos o amor... (O Papa faz os pequenos repetir isso)...
Esta é a vida cristã, falar com o Pai, falar com o Filho e falar com o Espírito SantoJesus nos salvou e na vida também caminha conosco. É verdade? Pergunta. E como caminha? O que faz Jesusquando na vida caminha conosco? Esta pergunta é difícil, afirma Francisco, quem responder vence o derby (competição de futebol entre as equipes mais importantes). Há risadas e aplausos de todos...
Os pequenos respondem: “Jesus nos ajuda, nos guia”. Muito bem, disse o PapaJesus caminha conosco, ajuda-nos, guia-nos. E Jesus também nos dá a força para caminhar. Sustenta-nos nas dificuldades e também nas tarefas da escola - risadas de todos -.
Bispo de Roma pergunta como Jesus nos dá a força, isto vocês sabem. Os pequenos respondem: com a comunhão.
Com a comunhão nos dá a força – insistiu o Bispo de Roma -. Ele vem até nós. Contudo, um pedaço de pão me dá tanta força? “Não, respondem os pequenos, é o Corpo de Cristo”. Aquilo sobre o altar, pergunta o Papa, é pão ou não é pão? Parece pão, mas não é propriamente pão, é o Corpo de JesusJesus vem a nosso coração. Pensemos todos nisto, o Pai nos deu a vida, Jesus nos deu a salvação, acompanha-nos, guia-nos, sustenta-nos, ensina-nos. O Espírito Santo nos ama, nos dá o amor. Pensemos em Deus assim, e peçamos à Virgem, nossa Mãe, que sempre vem rapidamente para nos ajudar, que nos ensine a entender bem como é Deus.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Três missas e três procissões no dia de Corpus Christi


A Arquidiocese de Aracaju está preparando mais uma grande celebração do dia de Corpus Christi, na quinta, 30 de maio. 

Vamos ter três celebrações simultâneas a partir das 15 horas:

- Paróquia São José, Bairro São José, - Presidente da Celebração, o Vigário Episcopal, Pe. Manoel Barbosa

- Paróquia São Pio X, bairro 18 do Forte - Presidente da Celebração, Bispo Auxiliar Dom Henrique Soares da Costa

Haverá Adoração das 14h às 15h. 

- Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, Siqueira Campos, Presidente da Celebração, Arcebispo Dom José Palmeira Lessa

Após as celebrações, sairão procissões dessas localidades até a Catedral Metropolitana, onde ocorrerá a benção do santíssimo Sacramento. Que todos possam participar.

Fonte: Arquidiocese de Aracaju 


Origem da Celebração

A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.

Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.

A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.

No Brasil

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.

A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.

A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.

Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

(Fonte: Site Canção Nova)

quarta-feira, 22 de maio de 2013

A fofoca e a difamação na Igreja são pecaminosas (Adverte Papa Francisco)

Colaboração: Edjane Paixão (Pastoral da Criança)

Advertência do Papa Francisco durante a missa celebrada na capela da Casa Santa Marta

Cidade do Vaticano,  (Zenit.orgRedaçao 

O cristão deve vencer a tentação de "meter-se na vida dos outros". Foi a exortação do Papa Francisco na missa celebrada ontem, sábado, na Casa Santa Marta. O Santo Padre também destacou que a fofoca e a inveja fazem muito mal à comunidade cristã e não se pode “dizer somente a parte que nos convém”.
A Missa, concelebrada com o padre Daniel Grech do Vicariato de Roma, contou com a presença de um grupo de estudantes da Pontifícia Universidade Lateranense, dirigida pelo reitor mons. Enrico Dal Covolo.
Conforme relatado pela Rádio Vaticano também partiparam Kiko Argüello, Carmen Hernández e Mario Pezzi do Caminho Neocatecumenal; e Roberto Fontolan e Emilia Guarnieri de Comunhão e Libertação.
Nem fofoca nem comparações
"O que te interessa?" O papa Francisco desenvolveu a sua homilia a partir desta pergunta que Jesus dirigiu a Pedro, que tinha se metido na vida do outro, na vida do discípulo João, “a quem Jesus amava”. Pedro, destacou, estava tendo “um diálogo de amor” com o Senhor, mas logo o diálogo “desviou-se para outro caminho” e ele também padece uma tentação: “meter-se na vida dos outros”.
Como se costuma dizer "vulgarmente", disse o Papa, Pedro se faz de "bisbilhoteiro". É assim que centralizou a sua homilia em duas modalidades dessa intromissão na vida dos outros. Em primeiro lugar, a “comparação”, o “comparar-se com os demais”. Quando existe esta comparação, disse, “terminamos na amargura e até na inveja, e a inveja acaba com a comunidade cristã”, “lhe faz muito mal”, e “o diabo quer isso”. A segunda forma dessa tentação, acrescentou, são as fofocas. Se começa de um modo “muito educado”, mas depois terminamos “esfolando o próximo”:
"Como se fofoca na Igreja! Quanto fofocamos, nós cristãos! A fofoca é precisamente esfolar-se, certo? É maltratar-se mutuamente. Como se se quisesse diminuir o outro, não? Em vez de crescer eu, faço que o outro seja diminuido e me sinto bem. Isso não está bem! Parece agradável fofocar... Não sei porque, mas a pessoa se sente bem. Como uma bala de mel, não é? Você come uma – Ah, que bom! – E depois outra, outra, outra, e ao final fica com dor de barriga. E por quê? A fofoca é assim: é doce no começo e depois acaba contigo, acaba com a tua alma! As fofocas são destrutivas na Igreja, são destrutivas... É um pouco como o Espírito de Caim: matar o irmão, com a sua língua; matar o seu irmão!”
Seguindo este caminho, disse, “nos transformamos em cristãos de boas maneiras e maus hábitos!” Mas como é que a fofoca se apresenta? Normalmente, distinguiu o papa Francisco, “fazemos três coisas”:
O cristão não difama e nem calunia
"Desinformamos: falamos só a metade que nos convém e não a outra metade; a outra metade não a dizemos porque não é conveniente para nós. Em segundo lugar está a difamação: quando uma pessoa realmente tem um defeito, e errou, então contá-lo, “fazer-se jornalista”... E a fama dessa pessoa está acabada! E a terceira é a calúnia: dizer coisas que não são certas. Isso é também matar o seu irmão! Todas essas três – a desinformação, a difamação e a calúnia – são pecado! Este é o pecado! Isso é dar um tapa em Jesus na pessoa dos seus filhos, dos seus irmãos".
É por isso que Jesus faz conosco como o fez com Pedro quando o repreende: "Que te importa? Tu, siga-me!” O Senhor realmente "aponta o caminho":
"A fofoca não te fará bem, porque te levará a este espírito de destruição na Igreja. Siga-me!”. É bonita esta palavra de Jesus, que é tão clara, é tão amorosa conosco. Como se quisesse dizer: “Não façam fantasias, acreditando que a salvação está na comparação com os outros ou na fofoca. A salvação é ir atrás de mim”. Seguir a Jesus! Peçamos hoje ao Senhor que nos dê esta graça de nunca meter-nos na vida dos outros, de nunca converter-nos em cristãos de bons costumes e maus hábitos, de seguir a Jesus, para ir atrás de Jesus, no seu caminho. E isso é suficiente!”
Durante a homilia, Francisco também lembrou de um episódio da vida de Santa Teresinha, que se perguntava por que Jesus deu tanto para um e tão pouco para outro. A irmã maior, pegou um dedal e um copo e os encheu de água, e depois perguntou à Teresinha qual dos dois estava mais cheio. “Ambos estão cheios”, disse à futura santa. Jesus, disse o papa, faz “assim conosco”, “não se importa se você é grande, se é pequeno”. Ele está interessado em que você esteja  preenchido com o amor de Jesus."
(Tradução de Thácio Siqueira)

Seu nome é Jesus - Pedro Casaldáliga

Colaboração: Edjane Paixão (Pastoral da Criança)


À Juventude envolvida nos desafios da
Jornada Mundial da Juventude
 
Seu Nome é Jesus
Deus veio até a casa, desdizendo-se de sua glória.
Pediu licença
ao ventre de uma menina sacudido por um decreto de César,
e se tornou um de nós:
um palestino entre tantos, em sua rua sem número,
semiartesão de toscas tarefas,
que vê passar os romanos e as andorinhas,
que morre depois, de morte ruim, matada,
fora da Cidade.
Já sei
que faz muito que os sabeis,
que vo-lo dizem,
que o sabeis friamente
porque vo-lo disseram com palavras frias...
Eu quero que o saibais
de repente,hoje, quiçá,
pela primeira vez,absortos, desconcertados, livres de todo mito,
livres de tantas mesquinhas liberdades.
Quero que vo-lo diga o Espírito,
qual machadada em tronco vivo!
Quero que O sintais como um esto de sangue no coração da rotina,
em meio a esta carreira de rodas entrechocadas.
Quero que tropeceis com Ele como se tropeça com a porta da Casa,
retornados da guerra, sob o olhar e o beijo impaciente do Pai.
Quero que O griteis
como um alarido de vitória pela guerra perdida,
ou como o parto sangrante da esperança
no leito de vosso tédio, noite adentro, apagada toda ciência.
Quero que O encontreis, em um total abraço,
Companheiro, Amor, Resposta.
Podereis duvidar de que haja vindo para casa,
se esperais que vos mostre a patente dos prodígios,
se quereis que vos sancione a desídia da vida.
Mas não podeis negar que seu nome é Jesus, com patente de pobre.
E não podeis negar-me que O estais esperando
com a louca carência de vossa vida rejeitada
como se espera o sopro para sair da asfixia
quando a morte já se enroscava ao pescoço,
como uma serpente de perguntas.
Seu nome é Jesus.
Seu nome é como seria nosso nome
se fossemos, de verdade, nós mesmos.

22 de Maio - Santa Rita de Cássia rogai por nós.


terça-feira, 21 de maio de 2013

Festa da Santíssima Trindade (26 de Maio - Domingo)


Missa às 08h e 19h. Precisamos ficar atentos, domingo celebramos Pentecostes, no próximo domingo celebraremos a festa da Santíssima Trindade e dia 30 o Ápice da Eucaristia (Corpus Christi), que para nós católicos não é feriado e sim dia Santo. Unidos em Cristo somos fortes, separados somos fracos. 

As três pessoas da Santíssima Trindade é um só Deus em Três Pessoas distintas.  O Pai, o Filho e o Espírito Santo, possuem a mesma natureza divina, a mesma grandeza, bondade e santidade.  Apesar disso, através da história, a Igreja tem observado que certas atividades são mais apropriadas a uma pessoa que a outra. A Criação do mundo é mais apropriada ao Pai, a redenção ao Filho e  a Santificação, ao Espírito Santo.  Nenhuma das Três pessoas Trinitárias exerce mais ou menos poder sobre as outras. Cada uma delas  tem toda a divindade, todo poder e toda a sabedoria. E justamente, nesta breve dissertação,  constatamos a profundidade do mistério da Santíssima Trindade, ante a complexidade em assimilar a magnitude de Três pessoas distintas formando um só Deus.  Trata-se, portanto, de um grande mistério, central da fé cristã.  As Escrituras são claras a respeito da Santíssima Trindade, desde o antigo, até o novo Testamento. 

A festa da Santíssima Trindade é um dos dias  mais importantes do ano litúrgico. Nós, como cristãos a celebramos convictos pelos ensinamentos da Igreja, que possui a plenitude das verdades reveladas por Cristo. É dogma de fé estabelecido,  a essência de um só Deus em Três Pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. É um mistério de difícil interpretação, impossível, de ser assimilado pelas limitações humanas. Há séculos a Santa Igreja ensina o mistério de Três Pessoas em um só Deus, baseada nas claras e explícitas citações bíblicas.  Mas desaconselha a investigação no sentido de decifrar tão grande mistério, dada a complexidade natural que avança e se eleva para as coisas sobrenaturais.  

Santo Agostinho de Hipona, grande teólogo e doutor da Igreja,  tentou exaustivamente compreender este inefável mistério.  Certa vez, passeava ele pela praia,  completamente compenetrado, pediu a Deus luz para que pudesse desvendar o enigma.  Até que deparou-se com uma criança brincando na areia. Fazia ela um trajeto curto, mas repetitivo.  Corria com um copo na mão até um pequeno buraco feito na areia, e ali despejava a água do mar;  sucessivamente voltava,  enchia o copo e o despejava novamente. Curioso, perguntou à criança o que ela pretendia fazer.  A criança lhe disse que queria colocar toda a água do mar dentro daquele buraquinho.  No que o Santo lhe explicou ser impossível realizar o intento. Aí  a criança lhe disse: “É muito mais fácil o oceano  todo ser transferido para este buraco, do que compreender-se o mistério da Santíssima Trindade”. E a criança, que era um anjo, desapareceu...  

Santo Agostinho concluiu que a mente humana é extremante limitada para poder assimilar a dimensão de Deus e, por mais que se esforce, jamais poderá entender esta grandeza por suas próprias forças ou por seu raciocínio. Só o compreenderemos plenamente, na eternidade, quando nos encontrarmos no céu com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 

 Ao participarmos da Santa Missa observamos  que, desde o início, quando nos benzemos, até o momento da bênção trinitária final,  constantemente o sacerdote invoca a Santíssima Trindade, particularmente durante a pregação eucarística.   As orações que o padre pronuncia após a consagração, que por certo são dignas de serem ouvidas com atenção e recolhimento, são dirigidas a Deus Pai, por mediação de Jesus Cristo, em unidade com o Espírito Santo. E é na missa onde o cristão logra vislumbrar, pela graça do Espírito Santo, o mistério da Santíssima Trindade.  Devemos, neste momento,  invocar a Deus Trino, que aumente nossa fé, porque sem ela, será impossível crer neste mistério, mistério de fé no sentido estrito. Mesmo sem conseguir penetrar na sua essência o cristão deverá, simplesmente, crer nele.  

O mistério da  Santíssima Trindade é uma das maiores  revelações feita por Nosso Senhor Jesus Cristo.  Os judeus adoram a unicidade de Deus e desconhecem  a  pluralidade de pessoas e a sua unidade substancial.  Os demais povos adoram a multiplicidade de deuses.  O cristianismo é a única religião que, por revelação de Jesus,  prega ser Deus uno em três pessoas  distintas: 

 DEUS PAI  Não foi criado e nem gerado. É o “princípio e o fim, princípio sem princípio”;  por si só, é Princípio de Vida, de quem tudo procede;  possui absoluta comunhão com o Filho e com o Espírito Santo.  Atribui-se ao Pai a Criação do mundo. 

 DEUS FILHO – Procede eternamente do Pai, por quem foi gerado, não criado. Gerado pelo Pai porque assumiu no tempo Sua natureza humana, para nossa Salvação. É Ele Eterno e consubstancial ao Pai (da mesma natureza e substância). Atribui-se ao Filho a Redenção do Mundo.  
  
DEUS ESPÍRITO SANTO – Procede do Pai e do Filho; é como uma expiração, sopro de amor consubstancial entre o Pai e o Filho;  pode-se dizer que Deus em sua vida íntima é amor, que se personaliza no Espírito Santo. Manifestou-se primeiramente no Batismo e na Transfiguração de Jesus;  depois no dia de Pentecostes sobre os discípulos. Habita nos corações dos fiéis com o dom da caridade. Atribui-se ao Espírito Santo a Santificação do mundo.

O Pai é pura Paternidade,  o filho é pura Filiação e o Espírito Santo, puro nexo de Amor. São relações subsistentes, que em virtude de  seu impulso vital, saem um ao encontro do outro em perfeita comunhão, onde a  totalidade da Pessoa está aberta à outra distintamente. Este é o paradigma supremo da sinceridade e liberdade espiritual a que devem ter as relações interpessoais humanas, num perfeito modelo transcendente, só assim, compreensível ao entendimento humano.  É desta forma que devemos conhecer a mensagem a Santíssima Trindade, mesmo sem alcançar os segredos do seu mistério.  Desta maneira, devemos nos comprometer a  adquirir certas atitudes nas nossas relações humanas.  A Igreja nos convida a “glorificar a Santíssima Trindade”, como manifestação da celebração. Não há melhor forma de fazê-lo, senão revisando as  relações com nossos irmãos, para melhorá-las e assim viver a  unidade querida por Jesus: “Que todos sejam um”.

Passagens bíbicas (Clique nos tópicos para ler) 
EVIDÊNCIAS SOBRE A SANTÍSSIMA TRINDADE
Mt 1, 18-23Mt 28, 18-19Lc 3, 21-38
Jo 1,32-33;  16, 3-15Rom 8, 14-17; 15, 15s. 30ICor 12, 3-8
IICor 1, 21-23; 13,13Ef 4, 3-6IPe 1, 2
DEUS PAI  -   INVISÍVEL NÃO GERADO
Jo 1, 18;  6, 40II Cor 1,3Col 1, 15
*******I Tim 6, 14-16*******
DEUS FILHO  -   UNIGÊNITO DO PAI
Jo 1,18;  3, 16; 5,26At 13, 33I Jo 4,9
---    Salvador dos homens  ---
Jo 3, 16Rom 5, 17-21
DEUS ESPÍRITO SANTO  -   QUE PROCEDE DO PAI E DO FILHO
Mt 10, 19-20Lc 24, 49Jo 14, 16; 15-26Gál 4, 6
---    Santificador  --- 
Lc 1, 15.41.67-68At 2,4; 9, 17;  15,8

sábado, 18 de maio de 2013

A Sagrada Família hoje


Boa Reflexão:

O Papa João Paulo II, na Carta às Famílias, chamou a família de “Santuário da vida” (CF, 11). Santuário quer dizer “lugar sagrado”. É ali que a vida humana surge como que de uma nascente sagrada, e é cultivada e formada. É missão sagrada da família: guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida.
O Concílio Vaticano II já a tinha chamado de “a Igreja doméstica” (LG, 11) na qual Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido; nele também foi ensinado que: “A salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (GS, 47).
Jesus habita com a família cristã. A presença do Senhor nas Bodas de Caná da Galiléia significa que o Senhor “quer estar no meio da família”, ajudando-a a vencer todos os seus desafios; e Nossa Senhora ali o acompanha com a sua materna intercessão.
Desde que Deus desejou criar o homem e a mulher “à sua imagem e semelhança” (Gen 1,26), Ele os quis “em família”. Por isso, a família é uma realidade sagrada. Jesus começou sua missão redentora da humanidade na Família de Nazaré. A primeira realidade humana que Ele quis resgatar foi a família; Ele não teve um pai natural aqui, mas quis ter um pai adotivo, quis ter uma família, e viveu nela trinta anos. Isso é muito significativo. Com a presença d’Ele na família – Ele sagrou todas as famílias.
Conta-nos São Lucas que após o encontro do Senhor no Templo, eles voltaram para Nazaré “e Ele lhes era submisso” (cf. Lc 2,51). A primeira lição que Jesus nos deixou na família é a de que os filhos devem obedecer aos pais, cumprindo bem o Quarto Mandamento da Lei. Assim se expressou o Papa João Paulo II:
“O Filho unigênito, consubstancial ao Pai, ‘Deus de Deus, Luz da Luz’, entrou na história dos homens através da família” (CF, 2).
Ao falar da família no plano de Deus, o Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que ela é “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai” (CIC, 2205). E na sua mensagem de Paz, do primeiro dia do Ano Novo (2008) o Papa Bento XVI deixou claro que sem a família não pode haver paz no mundo. E o Papa fez questão de ressaltar que família é somente aquela que surge da união de um homem com uma mulher, unidos para sempre, e não uma união homossexual que dá origem a uma falsa família.
“A família é a comunidade na qual, desde a infância, se podem assimilar os valores morais, em que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente da liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade” (CIC, 2207).
A Família de Nazaré sempre foi e sempre será o modelo para todas as famílias cristãs. Acima de tudo, vemos uma família que vive por Deus e para Deus; o seu projeto é fazer a vontade de Deus. A Sagrada Família é a escola das virtudes por meio da qual toda pessoa deve aprender e viver desde o lar.
Maria é a mulher docemente submissa a Deus e a José, inteiramente a serviço do Reino de Deus: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra” (Lc 1,38). A vontade dela é a vontade de Deus; o plano dela é o plano de Deus. Viveu toda a sua vida dedicada ao Menino Deus, depois ao Filho, Redentor dos homens, e, por fim, ao serviço da Igreja, a qual o Redentor instituiu para levar a salvação a todos os homens.
José era o pai e esposo fiel e trabalhador, homem “justo” (Mt 1, 19), homem santo, pronto a ouvir a voz de Deus e cumpri-la sem demora. Foi o defensor do Menino e da Mãe, os tesouros maiores de Deus na Terra. Com o trabalho humilde de carpinteiro deu sustento à Família de Deus, deixando-nos a lição fundamental da importância do trabalho, qualquer que seja este.
Em vez de escolher um pai letrado e erudito para Jesus, Deus escolheu um pai pobre, humilde, santo e trabalhador braçal. José foi o homem puro, que soube respeitar o voto perpétuo de virgindade de sua esposa, segundo os desígnios misteriosos de Deus.
A Família de Nazaré é para nós, hoje, mais do que nunca, modelo de unidade, amor e fidelidade. Mais do que nunca a família hoje está sendo destruída em sua identidade e em seus valores. Surge já uma “nova família” que nada tem a ver com a família de Deus e com a Família de Nazaré.
As mazelas de nossa sociedade –, especialmente as que se referem aos nossos jovens: crimes, roubos, assaltos, seqüestros, bebedeiras, drogas, homossexualismo, lesbianismo, enfim, os graves problemas morais e sociais que enfrentamos, – têm a sua razão mais profunda na desagregação familiar a que hoje assistimos, face à gravíssima decadência moral da sociedade.
Como será possível, num contexto de imoralidade, insegurança, ausência de pai ou mãe, garantir aos filhos as bases de uma personalidade firme e equilibrada e uma vida digna, com esperança?
Como será possível construir uma sociedade forte e sólida onde há milhares de “órfãos de pais vivos”? Fruto da permissividade moral e do relativismo religioso de nosso tempo, é enorme a porcentagem dos casais que se separam, destruindo as famílias e gerando toda sorte de sofrimento para os filhos. Muitos crescem sem o calor amoroso do pai e da mãe, carregando consigo essa carência afetiva para sempre.
A Família de Nazaré ensina ainda hoje que a família desses nossos tempos pós-modernos só poderá se reencontrar e salvar a sociedade se souber olhar para a Sagrada Família e copiar o seu modo de vida: serviçal, religioso, moral, trabalhador, simples, humilde, amoroso… Sem isso, não haverá verdadeira família e sociedade feliz.
Prof. Felipe Aquino

Baião das comunidades (Zé Vicente)


Cantinho dos Namorados 2013


AS VIRTUDES CARDEAIS




Virtudes cardeais quer dizer virtudes centrais, fundamentais, orientadoras. É o mesmo que virtudes morais. São quatro como quatro são os pontos cardeais, as estações do ano, os lados da cruz, os alicerces da casa, os pés da mesa e da cama. A quaternidade para Jung é símbolo da perfeição. Eis as virtudes:

1.    Prudência. É o reto agir, o bom senso, o equilíbrio. Cuida do lado prático da vida, da ação correta e busca os meios para agir bem. Prudência é o mesmo que sabedoria, previdência, precaução. O prudente é previdente e providente. É pessoa que abandona as preocupações e abraça as soluções. Deixa as ilusões e opta pelas decisões. Rejeita as omissões e se empenha nas ocupações. O lema dos prudentes é: “Ocupação sim, preocupação não.” A prudência coloca sua atenção na preparação dos fatos e eventos e nunca na precipitação nem no amadorismo ou improvisação. Ciência sem prudência é um perigo.
2.    Temperança. É o auto-controle, auto-domínio, renúncia, moderação. A temperança ordena afetos, domestica os instintos, sublima as paixões, organiza a sexualidade, modera os impulsos e apetites. Abre o caminho para a continência, a castidade, a sobriedade, o desapego. É próprio da temperança o cuidado conosco mesmo, com os outros e com a natureza. A temperança não permite que sejamos escravos, mas livres e libertadores e nos encaminha para o cumprimento dos deveres e para a maturidade humana. Sem renúncia não há maturidade. Grande fruto da renúncia é a alegria e a paz.
3.    Fortaleza. Faz-nos fortes no bem, na fé, no amor. Leva-nos a perseverar nas coisas difíceis e árduas, a resistir à mediocridade, a evitar rotina e omissões. Pela fortaleza vencemos a apatia, a acomodação e abraçamos os desafios e a profecia. É virtude dos profetas, dos heróis, dos mártires e dos pobres. A fortaleza dos mártires e a ousadia dos apóstolos, como também a força dos pequenos e dos fracos é um sinal do dom da fortaleza na vida humana e na história da Igreja. Hoje a fortaleza nos leva a enfrentar a depressão, o stress, o câncer, a AIDS, os golpes da vida. Grandes são os conflitos humanos, porém maior é a força para superá-los. A vida é luta renhida, dizia nosso poeta e a fé é um combate espiritual. “Coragem, Eu venci o mundo!” (Jo 16,33).
4.    Justiça. Regula nossa convivência, possibilita o bem comum, defende a dignidade humana, respeita os direitos humanos. É da justiça que brota a paz. Sem a justiça nem o amor é possível. É a virtude da vida comunitária e social que se rege pelo respeito à igualdade da dignidade das pessoas. Da justiça vem a gratidão, a religião, a veracidade. Não se pode construir o castelo da caridade sobre as ruínas da justiça. Pelo contrário, o primeiro passo do amor é a justiça, porque amar é querer o bem do outro. A justiça é imortal (Sab 1,15). Esta virtude trata de nossos direitos e nossos deveres e diz respeito ao outro, à comunidade e à sociedade.

Dom Orlando Brandes
Arcebispo de Londrina

A força da equipe



Na história da Humanidade, nunca se enfatizou tanto a importância do trabalho em equipe como nos dias atuais. A prática tem comprovado que o trabalho em equipe funciona. Não é outra a razão que leva um empresário a investir em cursos para consolidar equipes eficientes e bem preparadas.
Todavia, para que haja um bom resultado no trabalho de equipe, é preciso mudanças na intimidade do indivíduo que a compõe, de modo a melhorar a sua atuação, já que a equipe é o resultado da soma das características de cada um dos seus membros. Assim sendo, cabe a cada criatura, a busca do aperfeiçoamento individual, investindo em si mesmo para que possa ser um elemento útil no conjunto.
Há algum tempo, valorizava-se muito a competência específica de cada um em particular, sem atentar para sua atuação dentro da equipe. Hoje em dia, entretanto, não basta ser um membro eficaz, é preciso ser um membro eficaz dentro da equipe. Em outras palavras, é preciso que se leve em conta os objetivos comuns do conjunto.
Um jogador de basquete, por exemplo, pode ser muito bom nas jogadas individuais, mas, se não joga bem com o time, certamente o técnico escolherá outro menos eficiente que saiba dividir o jogo com o resto da equipe.  Assim, cada indivíduo é uma engrenagem inteligente dentro do conjunto de realizações. Cada qual é peça importante para que se atinjam os objetivos estabelecidos pela equipe.
Na construção de um edifício, todos têm que executar a sua parcela com muita responsabilidade e competência para que não resultem danos à obra. Desde o engenheiro, o arquiteto, o mestre de obras e o mais humilde pedreiro são importantes para se atingir um bom resultado no final da construção. Um tijolo mal colocado, uma viga malfeita, a massa mal preparada, um pequeno buraco deixado por descuido, podem ocasionar, ao longo do tempo, o desmoronamento do edifício.
 A vida em sociedade é Lei Divina. É por essa razão que até os animais buscam agregar-se para atingir os objetivos de sobrevivência. Geralmente, caçam em bandos, voam em bandos, organizam verdadeiras colônias, onde cada um exerce função específica dentro das necessidades comuns.  Mais uma vez Jesus Se antecipou nos Seus ensinos, falando-nos do feixe de varas. Um feixe de varas é uma equipe coesa e homogênea. O que não quer dizer varas idênticas, mas unidas entre si. As varas possuem suas características individuais, e, ajustadas umas às outras tornam o feixe tão resistente que ninguém as pode quebrar. E se uma delas é retirada, todo o conjunto se desequilibra.
Uma vez mais temos que reconhecer a sabedoria do Homem de Nazaré, pois quanto mais conhecemos os Seus ensinamentos, mais evidente se torna a Sua grandeza. Se você quer realmente crescer, é preciso permitir que outros cresçam com você para lhe dar sustentação. 

A importância do tempo de noivado


A importância do tempo de noivado

Como viver bem esse tempo de preparação para o matrimônio?


O Documento do Conselho Pontifício para a Família, que trata da “Preparação para o Sacramento do Matrimônio”, tem início com o seguinte parágrafo: "A preparação para o matrimônio constitui um momento providencial e privilegiado para aqueles que se orientam para este sacramento cristão, e um Kayrós, isto é, um tempo no qual Deus interpela os noivos e suscita neles o discernimento da vocação matrimonial e da vida na qual introduz”.

Mas o que seria esse “Kayrós”? Em palavras simples, seria o momento oportuno e certo que guarda a melhor oportunidade para agir, a hora certa e mais apropriada. Esse é o tempo de Deus, tempo da graça divina! Portanto, a importância desse tempo de noivado já se explica assim: é um tempo de graças especiais para o casal, é uma visita do céu. É graça! 
Como viver bem esse tempo e não deixá-lo passar em vão? Antes de mais nada, precisamos refletir sobre o motivo de não passar direto do namoro para o casamento ou cohabitação, prática cada vez mais comum em nossos tempos. O noivado é um modo de formalizar um compromisso, reforçando a responsabilidade de todos os envolvidos no relacionamento. O noivado confirma tudo o que foi vivido no namoro perante as famílias, os mais próximos e perante Deus. Então, noivar não é apenas um evento social, mas um momento de bênçãos de Deus sobre esse casal, benção de seus familiares que se comprometem a ajudar na prepararação dos candidatos ao matrimônio para esse importante passo em suas vidas. Precisamos retomar esse “sentido pactual” do noivado.
Ao noivar é necessário já ter feito um discernimento sério. Mas e se ainda houver dúvidas? Penso que o melhor é não dar esse passo, pois você está prestes a assumir um compromisso definitivo. Também não é positivo ficar “enrolando” a outra pessoa. Se você tem um desejo sincero de viver de acordo com a vontade de Deus, fale com Ele e busque conselhos de pessoas experientes. Assim, você não ficará desamparado nesse momento.

Se já se decidiu e está vivendo o tempo do noivado, como vivê-lo bem e aproveitar esse momento de graça? Primeiro, cuidado para não inverter a ordem: no namoro, há a união de razão e intelecto; no noivado, nossas emoções e vontade; no casamento, também há união do corpos, concluindo a unidade que se iniciou no namoro. Portanto, é um tempo de muito diálogo, de conhecer o que ainda não foi conhecido, tirar máscaras, abraçar os defeitos e qualidades do outro, decidir-se a amar, perdoar, compreender para que estejam convictos dos votos que farão sobre o altar.
Ouvi de um bispo o seguinte: “O casamento não é ponto de chegada, mas ponto de partida”, ou seja, você não precisa estar pronto, porque pode se confrontar com dificuldades e fragilidades, mas é necessário estar preparado para essa partida. Vocês precisam se planejar, construir um projeto a dois. Vejo muitos casais, nos quais o sonho da noiva é constituir família, ter filhos, mas o sonho do noivo é estudar, construir uma carreira… Estes precisam conversar e ajustar os projetos. Há muita coisa a fazer, e se pular etapas, indo à procura de experiências sexuais, deixarão tudo isso para ser resolvido já casados, muitas vezes improvisando…

Temos visto os resultados de namoros e noivados mal vividos: infidelidade, divórcios, sofrimentos dos filhos etc. Mas se, pelo contrário, reservarem “para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal, ajudar-se-ão mutuamente a crescer na caridade”.
Uma coisa é certa: se viverem o noivado como Deus quer e a Igreja ensina, alcançarão a verdadeira felicidade, a realização como seres humanos e filhos de Deus.

Portanto, aproveitem bem esse Kayrós! Não deixem de ouvir a Deus, de rezar um pelo outro, buscar cura e transformação. Vivam com alegria esse tempo que é único, mas também com aquele temor que nos ensina Santo Agostinho: “Tenho medo da graça que passa sem que eu a perceba”.

Edvânia Duarte Eleutério - Comunidade Canção Nova
(Formadora dos casais de noivos da Canção Nova que se preparam para o Matrimônio)