quarta-feira, 5 de junho de 2013

Orientações litúrgicas (Parte final)

3 - A CELEBRAÇÃO

3.1 - As intenções da missa
É aconselhável orientar que os que desejarem fazer suas intenções cheguem antes, pois, normalmente, são sempre as mesmas pessoas. É bom separar as intenções: pelos falecidos, pedidos, agradecimentos... Evite-se as repetições dos sobrenomes e, sobretudo, a fórmula: "pela alma de...". É mais bonito dizer: "Nesta missa rezaremos pelo descanso eterno de nossos irmãos...."; ou, "Hoje rezamos por nossos irmãos/as falecidos...." "Pedimos ao Senhor por...."; "Agradecemos as graças recebidas...."

3.2 - Comentário inicial
O comentarista, antes de tudo, saúda as pessoas com naturalidade e simpatia. O comentário não deve ser uma simples leitura do folheto. Alguns lêem tudo: "Deus Conosco". "Vigésimo Domingo do Tempo Comum"... "Deus Conosco" é o nome do folheto e não faz parte do comentário inicial. É mais bonito dizer: "Hoje celebramos o Vigésimo Domingo do Tempo Comum".
Quando é o folheto litúrgico (O Domingo, Deus Conosco...) é distribuído para a comunidade, a equipe de celebração deve ler os comentários e preces constantes no folheto; não adianta criar outros comentários e preces porque aí o povo não acompanha nem o folheto e nem a redação inovadora.
3.3 - Procissão de entrada
A ordem da procissão de entrada é a seguinte: A Cruz Procissional, o Círio Pascal (sobretudo no tempo pascal), os leitores, MECEs, coroinhas e o celebrante. Nas missas ou cultos com batizados, os pais podem entrar com as crianças logo depois da cruz. O sentido da procissão de entrada é lembrar que somos um povo peregrino em direção da casa do Pai. Significa também o desejo sincero de buscar e encontrar Deus.
É importante avisar o presidente se haverá ou não a Procissão de Entrada. Não tem sentido o padre se paramentar na sacristia e depois atravessar toda a igreja para iniciar a procissão de entrada. Isso tira o sentido da ação litúrgica.
Na Procissão de Entrada, devemos andar com passos normais e com boa postura. Não se deve correr nem caminhar devagar demais. A equipe de celebração deve entrar duas a duas e não uma na frente da outra.
Durante a procissão de entrada, a Cruz ou o Lecionário/Bíblia deve ser levantado acima da cabeça, e não estar à altura do umbigo.
A entrada da imagem de Nossa Senhora ou do Santo Padroeiro, pode ser feita antes da procissão de entrada ou na mesma. Nesse caso, a imagem vai depois da cruz.
Chegando ao altar, não é preciso virar-se para o povo com a cruz, Bíblia e velas e esperar terminar o canto de entrada. Isso acontece, sobretudo com os coroinhas. Ao chegar ao altar cada objeto deve ser colocado imediatamente no seu lugar.
É importante que cada um saiba o lugar a ocupar no presbitério. Ao chegar em frente o altar, fazer genuflexão onde houver o Santíssimo e uma inclinação onde não houver.
A procissão começa com o canto de entrada.

3.4 - A Liturgia da Palavra
(confira o que foi dito sobre os leitores)

3.5 - Apresentação das ofertas
Esse momento da liturgia chama-se APRESENTAÇÃO DAS OFERTAS e não "ofertório". A igreja oferece a Deus o Corpo e Sangue de Jesus. Por isso, o verdadeiro ofertório acontece logo depois da consagração. Esse é o momento de apresentar os dons, sobretudo do pão e do vinho que serão transformados no Corpo e Sangue de Jesus. Por isso, é importante apresentar o pão e o vinho que serão consagrados. Os outros objetos trazidos ao altar deveriam ser doados aos pobres, ou repartidos após a celebração. Não tem sentido apresentar a Deus alguma coisa e depois da missa ir buscar e levar para casa.
Quando houver procissão das ofertas, o comentarista deve explicar o sentido daquilo que é trazido ao altar. Os objetos apresentados devem ser colocados no lugar apropriado, à parte. Nunca sobre o altar. Apenas o pão e o vinho usados na celebração devem ser colocados sobre o altar. Se os objetos forem colocados diante do altar, é preciso tomar cuidado para não esconder o altar.
As ofertas devem ser trazidas numa atitude de apresentação: à altura do peito, ou do rosto. Não é preciso ficar parado diante do altar mostrando-as à assembléia.

3.6 - Ação de Graças
Se a houver Ação de Graças (canto ou oração), deve ser feita logo depois da comunhão. A Ação de Graças deve concordar com o sentido da celebração. Ao contrário, as homenagens são feitas após a oração de conclusão da comunhão.

3.7 - Avisos
Cabe ao coordenador da comunidade dar os avisos, ou designar alguém para isso. Os avisos devem ser feitos depois da oração que conclui a comunhão.

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